segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

“O Bolsa Atleta não é assistencialismo. É voltado para atletas com o melhor desempenho”, Fábio Mitidieri, secretário de Esportes de Aracaju (Liberdade Notícias 2 –Rádio Liberdade FM– 12/12/2011)


Há uma reclamação crescente em relação ao apoio concedido pela prefeitura da capital sergipana aos atletas locais que pretendam disputar campeonatos pelo Brasil e pelo mundo, o Bolsa Atleta. Em tese, é uma bela iniciativa. Só que há quem reclame da escolha de alguns em detrimento de outros. Isso, segundo a secretaria, seria definido pelos resultados obtidos em competições variadas, fundamentando o auxílio nas potencialidades de cada esportista escolhido.

Mas há quem destaque a necessidade de oferecer o auxílio aos mais necessitados. Pelo que prevê o projeto, essa não seria a função dele. Possivelmente é esse o ponto. Vejamos: escolher por mérito o atleta necessita de um complexo sistema de avaliação. Rankings e uma comissão de ‘notáveis’ é pouco. Há que se contar com a opinião de especialistas em cada esporte e, em última instância, a população deveria, de alguma forma, ser consultada, pois esporte mexe com a paixão das pessoas. Então, talvez se a forma de escolha fosse mais objetiva, oferecendo o apoio a quem mais precisa financeiramente dele, essa celeuma podia ser evitada. Até porque titular o auxílio de ‘Bolsa’, pegando carona em um programa federal de sucesso, acaba permitindo uma dubiedade de avaliação da função final do apoio aos atletas que, como se vê, acaba gerando mais e mais confusão.

Um comentário:

  1. O bolsa atleta é um projeto importante, mas em um formato diferente. Muitas pessoas não se destacam no esporte por falta de apoio, pessoas de bons resultados têm mais facilidade de arranjar patrocínios. O projeto precisa ser revisto.

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