sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

“Infelizmente, desde a sua aprovação, os bancos têm atuado no sentido de desrespeitá-la”, José Souza, presidente do Sindicato dos Bancários de Sergipe (Jornal da Cidade – 09/12/2011)


A questão discutida pelo sindicalista é a velha e desrespeitada Lei dos 15 Minutos, que prevê que esse seria o tempo máximo de permanência de um cliente nas agências bancárias de Aracaju. Louvável atitude dos nossos vereadores, a lei confirma a máxima de que, no Brasil, é mais fácil criar leis do que vê-las aplicadas.

Mas a fala de José Souza tem um quê de cortina de fumaça: afinal, o sindicato, quando realiza greves, inclui na pauta as contratações, além de salários, é claro, mas não coloca os 15 minutos como bandeira maior. Essa reivindicação teria apoio de todos, destratados que somos diariamente em indianas filas bancárias. Passa a impressão de que os bancários realizam greve apenas para aporrinhar mais o cliente e para conseguir 15 minutos de fama no noticiário. Infelizmente, greve de bancários tem todo ano. Espera infinita nas filas tem todo dia. E o sindicato caga e anda para o povo que utiliza o sistema bancário – pedindo desculpas antecipadas pela referência à deprimente cena de uma cliente que foi as vias de fato intestinais em uma agência bancária aracajuana.

4 comentários:

  1. Realmente, isso é muito irritante, por exemplo o Banco do Brasil aqui em Lagarto tem apenas 3 caixas para atendimento o publico sendo que 1 é exclusivo para idosos tambem assim é a CEF, Lagarto está crecendo se os bancos não crescer juntos com a cidade ficará impossivel de ter um bom atendimento e cumprir a lei.

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  2. Não creio, caro Anderson, que a ação (ou reação) da tal mulher que ganhou notoriedade ao defecar dentro da agência, tenha sido causa de alguma indignação ou revolta por maus tratos. Um cliente irritado, ainda que se ponha desnudo em público o faz mediante gritos de protesto e chingamentos. E não foi o que aconteceu. A tal mulher, que em momento algum foi importunada por dirigentes ou mesmo seguranças da agência parece agir dentro de uma traquilidade natural ao seu viver. Parece (não posso afirmar) que para ela era indiferente o local onde se aliviava.
    Entretanto, é fato que quem age como cavalo em desfile de 7 de setembro, continuam sendo os bancos. Abrem concurso, mas não convocam os aprovados. Vivem de banco de reservas, pior que time de 5a divisão de campeonato de futebol. Aliás, meu amigo da imprensa, caberia uma investigação para saber o real motivo de as entidades públicas (bancos, polícia, correios, etc) fazerem concurso para cadastro reserva e nunca convocam os aprovados daquele concurso.
    É um ciclo vicioso, que só serve para tirar dinheiro de esperançosos concurseiros - que já virou até profissão, falta apenas ser sindicalizada - que pagam para preencher um cadastro do qual só farão parte em tese.
    Viva o Brasil!

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  3. De fato, esta senhora tem algum distúrbio mental. Mas, acredito também que o atendimento fornecido pelas agências bancárias do nosso país nos leva à loucura...

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  4. Eu tenho um amigo que falou a verdade puríssima; esta mulher não faz nada demais do que devolver aos BANCOS o (des)serviço que eles prestam à população. Concordo com ele, em gênero, número de grau. É bem verdade que o Sindicato poderia incluir na pauta, além de salários mais altos, melhores planos de carreira e condições de trabalho. Mas, também, porque não, por um maior - E BEM MAIOR - controle público das atividades bancárias, melhoria no atendimento à população e barateamento dos serviços financeiros oferecidos pelas instituições bancárias. Na verdade, se ao menos colocassem em pauta o controle público cerrado e pesado sobre as atividades nem sempre probas das bancas por aí já seria uma baita ajuda.

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