terça-feira, 29 de novembro de 2011

“Para nós, a pior solução para o aterro é a mais distante”, Lucimara Passos, presidente da Emsurb (Sergipe Notícias – André Barros – TV Atalaia – 29/11/2011)

Ainda que a polêmica infinita sobre o aterro sanitário de Aracaju seja coisa mais do que séria, alguns lances desse assunto parecem pura ficção. Caso de uma decisão judicial que dá prazo de dez dias para uma solução – que já caiu, pelo bem da sanidade geral – ou do empurra-empurra sobre quem fica ou não com o ‘presente de grego’. E eis que a presidente da Empresa de Serviços Urbanos da capital sergipana sai-se com mais uma para o anedotário geral do tema.
Um aterro mais próximo da cidade é melhor para nós? Nós quem? O fato da distância aumentar os custos é relevante. Mas, assim como o Santa Maria era quase inabitado no início do ‘embarque’ do lixo aracajuano para aquelas plagas, o bairro Palestina, em Socorro, cotado para receber o novo aterro, com o passar dos anos, o abarcará também, transformando o problema em mais do mesmo. Levar o lixo para um aterro em Rosário do Catete pode não ser econômico, mas é garantia de que se resolve a questão por muitas décadas. Quem sabe até lá essa verdadeira ‘torre de Babel’ em que se transformou a discussão sobre o lixo da Grande Aracaju encontre um denominador comum: o interesse dessa e de futuras gerações sendo colocado em primeiro lugar.

5 comentários:

  1. o Aterro infelizmente vai acabar vindo para São Cristóvão!!! município sem prefeito é isso que dar!!!

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  2. O problema é maior do que se imagina, tive oportunidade de estagiar na produção do EIA - RIMA, e posso dizer que o buraco é bem mais embaixo

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  3. Este povo não tem nada a ver conosco. Aterro ? Mas que merda é esta ? Eles escutaram falar sobre usinas de reciclagem ? São indagações demais para um comentário só. Irmão, vale um post sobre o que são usinas de reciclagem e como os empresários podem contribuir com isto.

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  4. Será que tem algo por trás da utilização do termo TORRE de Babel também?! Acompanhando você por aqui. Saudades de você!

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  5. Para o debate, lembro uma célebre frase de Lya Luft: "Deve ser o nosso jeito de sobreviver – não comendo lixo concreto, mas engolindo esse lixo moral e fingindo que está tudo bem". E nesse caso: o lixo é lixo mesmo!

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