segunda-feira, 21 de novembro de 2011

“Com o aumento anunciado pelo governador, o pequeno empresário pode voltar a crescer sem precisar de artifícios e sem recorrer à sonegação”, Alexandre Porto, presidente da Acese (Jornal do Dia – 20 e 21/11/2011)

Alexandre Porto é muito zeloso e atuante em suas funções na Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (Acese). E seu empenho encontra eco nas hostes governamentais, vide o fato do secretário de Desenvolvimento Econômico (Sedetec), Zeca da Silva, ter reativado um conselho voltado para o segmento comercial e, fruto de intensas discussões, o próprio governo ter concedido, dentre outros incentivos, o aumento do subteto do Simples, que saltou de R$ 1,2 para R$ 1,8 milhão.

Mas a constatação do presidente de que esse aumento permitiria que o pequeno empresário cresça sem usar artifícios como a criação de empresas ‘irmãs’ para ‘desviar’ o faturamento, ou mesmo de vir a sonegar, é que assusta. Quer dizer que, para não arcar com o aumento da carga tributária ao extrapolar o tal subteto no faturamento anual, o pequeno empresário vai para o vale tudo, incluso aí cometer crime de sonegação? Por essas e outras é que chega a ser engraçado ver o cidadão médio reclamando da impunidade na frente do telejornal. Só que, atrás da mesa de seu negócio, com as exceções de praxe, vale-se dela para não perder dinheiro.

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