Governar é cobrar e ser cobrado. Não há como fugir dessa ‘regra de ouro’, digamos assim, quando se administra. E a resposta dada pelo governador Marcelo Déda diante das cobranças feitas sobre a segurança pública em Sergipe mostram que ele está disposto a levar ao pé da letra essa regrinha.
Em que pese o fato da polícia sergipana, tanto civil como militar, ter alcançado avanços significativos em termos salariais, os crimes avolumam-se e, não poderia ser diferente, deixam a população perplexa. Qual seriam, claramente, as razões dessa aparente inércia no combate aos malfeitores?
A resposta é complexa e cheia de nuances, mesmo porque aí sempre haverá um embate antagônico – governo x polícias. Mas uma coisa é certa: com uma fala dessas, Déda, ainda que não coloque uma 45 ‘nos quartos’, deve ‘cair pra dentro’ nessa disputa. E virá ‘chumbo grosso’ em forma de cobranças à Secretaria de Segurança Pública. Mesmo porque não é admissível que daí, justamente numa área tão essencial, parta ‘fogo amigo’ à atual gestão estadual.
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