quarta-feira, 24 de agosto de 2011

“O Nordeste cresce muito e segue pobre, pois o crescimento concentra-se nas capitais, no litoral. O interior ainda tem muitas áreas vagas”, Rosalvo Ferreira, prof. de economia da UFS, no Bom Dia Sergipe – Rede Globo (24/082011)

A colocação de Rosalvo Ferreira está perfeita, porque apesar do crescimento a taxas chinesas, ainda há muita desigualdade no Nordeste. Aliás, essa diferença entre ricos e pobres é histórica na região, o que indica que a economia tem ainda que evoluir por muitos anos seguidos para que se corrija esse desnível.

Mas há um exemplo que pode ser impactante quando se analisa esse processo: Sergipe. Sim, o menor Estado do país, além de comprovar a tese do professor, demonstra a viabilidade de se equacionar crescimento econômico e evolução do padrão de vida da população como um todo. Já há um bom tempo que o número de empregos no interior sergipano cresce, com a instalação de dezenas de indústrias nos últimos anos.

Resultado: a economia do pequeno Sergipe cresce a taxas ainda maiores do que a nordestina. Interiorizar o crescimento é um conceito simples, como dois mais dois. Mas, infelizmente, é algo ainda não aplicado na maior parte do restante da região.

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