quinta-feira, 25 de agosto de 2011

“Infelizmente, esse dia chegou”, Steve Jobs, fundador e ex-presidente da Apple, em comunicado à empresa distribuído para todas as mídias do planeta (24/08/2011)

Quando uma lenda viva, responsável por artefatos mágicos, revolucionários e determinantes como os Macs, os iPods, os iPhones e os iPads aceita resignado seus próprios limites, como fez Steve Jobs ao deixar o comando da Apple, alegando não estar mais a altura dos desafios que o mercado apresenta – e ainda assumindo que o impedimento decorre de sua frágil saúde –, é bom que fiquemos atentos nele e em nós mesmos.

As sacadas de Jobs remetem aos primórdios dos computadores pessoais, no começo dos 80’s, com o tal do Macintosh. Mas a Microsoft, do danado do Bill Gates, inibiu a expansão de um hardware mais eficaz ao oferecer softwares mais simples e acessíveis em máquinas infinitamente inferiores.

Mas eis que Jobs, depois de efetivar o conceito do ‘computador’ que segue seu dono, indo e vindo para onde quer que seja, deixa o comando da empresa que o tornou rico, além dos nos tornar mais ávidos por tecnologia de ponta. Então, aqui vai a minha indagação: você conhece alguém, ou ao menos já ouviu falar de alguma pessoa que, no auge do sucesso – e, nesse caso, um sucesso de proporções planetárias –, abriu-se sinceramente, admitiu que estava doente e abdicou do comando de um verdadeiro império? Melhor ainda: você teria coragem de fazer isso?

Nenhum comentário:

Postar um comentário