Se é simples assim, porquê todos não fazem com o lixo o que Raillton faz e propõe? O empresário, do Núcleo Tecno-Ambiental, tem a solução mais lógica, cabível e moderna quando o assunto é gestão de resíduos. Só que ela não é, digamos, assimilável para a maioria das pessoas.
Recolher de rua em rua o que se descarta num determinado período já é feito. Transportar esses dejetos, também. Mas encontrar o destino correto, com o menor impacto ambiental, para as toneladas de porcarias que ‘produzimos’ é o que importa – ou, ao menos, é o que deveria importar.
Enquanto a população não se der conta de que essa tríade – recolhimento, transporte e destinação – do lixo têm no seu último estágio (destinação, sendo repetitivo e absolutamente claro) o ponto nevrálgico, decisivo, seguiremos sonhando que nosso planeta nos suportará. Por quanto tempo? Aí, gente boa, nem o mais fantástico dos oráculos será capaz de responder.